Em “Grover`s Canto”, uma pequena cidade americana do início do século XX, a vida de seus habitantes transcorre ao longo do tempo em uma existência simples, cotidiana, que esconde, em sua simplicidade, o segredo da vida e da morte. E da felicidade.
O humanismo comovente de Our Town é igualmente compreensível por qualquer cultura, em qualquer momento e por qualquer espectador onde quer que esteja. E é que esta caminhada pela vida diária, cotidiana, de uma pequena comunidade do século passado nos revela com simplicidade, sem nenhum traço de realismo, com um despojamento próximo à nudez, com a verdade da poesia, aquilo que todos sonhamos e desejamos encontrar: o lugar onde a felicidade se encontra.
Our Town nos revela que a felicidade e a alegria da vida está nesses pequenos momentos que passam despercebidos, tão comuns que parecem sem sentido: a pergunta de uma criança, um gesto de carinho de uma filha para com seu pai, um vestido recém-passado, uma voz em uma janela chamando alguém para jantar, um breve encontro… Nascer, crescer, casar,-se trabalhar, ter filhos e morrer. A vida e a morte, viver e morrer.
