Uma semana e nada mais

Sofia e Pablo moram juntos há quatro meses. Quatro meses que têm sido o céu para ela e o inferno para ele. Pablo quer romper o relacionamento já, hoje mesmo, não pode mais esperar, não aguenta mais. Um desamor repentino e urgente que não se atreve e não sabe como enfrentar. Para isso ele precisa de Martín, seu melhor amigo, a quem encarrega de pôr um ponto final em seu relacionamento. Martín se recusa, mas acaba cedendo ao plano. Ele vai viver com os dois e, com a sua presença, desestabilizará a convivência do casal. Este é o plano: uma semana, uma semana e mais nada. Há poucas situações mais insuportáveis do que ​​um hóspede non grato invadindo o nosso espaço, o nosso tempo, sem sabermos quando irá partir.

A falta de compromisso e sinceridade são os ingredientes desta comédia que ri da arte de se complicar a própria vida com a mentira. Clément Michel faz uma crítica sobre a imaturidade da pessoas aos trinta anos. A imaturidade dos personagens cria situações nas quais, quanto maior a mentira, piores coisas passam os personagens, e mais o público se diverte. E as mentiras são muitas e muito grandes… Tão grandes que nem eles mesmos as distinguem.